quarta-feira, 1 de agosto de 2012

O FOTÓGRAFO

O FOTÓGRAFO 

Em determinado país, regido pelo sistema socialista, havia um efetivo favorecimento a natalidade. Necessitando de mão-de-obra, o governo decretara uma lei que obrigava os casais a terem um certo número de filhos. 

A lei previa também uma tolerância de cinco anos, no fim dos
quais o casal teria que ter pelo menos um filho. Aos casais que no fim do prazo não conseguissem ter um filho, o governo destacaria um agente auxiliar para que a criança fosse gerada.

E, assim, tivemos o seguinte diálogo entre um casal:

mulher - Querido, completamos hoje cinco anos de casamento.
marido - E infelizmente não tivemos nenhum filho.
mulher - Será que eles vão mandar o tal agente?
marido - Não sei. Talvez mandem.
mulher - Se ele vier?
marido - Bem, eu não posso fazer nada.
mulher - Eu, menos ainda.
marido - Vou sair, pois já estou atrasado para o trabalho...

Logo após a saída do marido, batem à porta. A mulher corre a abrí-la, e encontra um homem a sua espera. Tratava-se de um fotógrafo, que errara o endereço ao qual deveria atender e bateu na casa errada.

E travou-se o seguinte diálogo entre o fotógrafo e a mulher:

fotógrafo - Bom dia... eu sou...
mulher - Ah! ...já sei. Pode entrar.
fotógrafo - Seu esposo está em casa?
mulher - Não... ele foi trabalhar.
fotógrafo - Presumo que esteja a par.
mulher - Sim. Ele está a par. Também concordo.
fotógrafo - Ótimo, então vamos começar.
mulher - Mas já... tao rápido?
fotógrafo - Preciso ser breve, pois tenho 16 casas para visitar.
mulher - Minha nossa! O senhor agüenta?
fotógrafo - Sim, pois eu gosto do meu trabalho. Ademais, ele me dá muito prazer.
mulher - Então vamos começar. Como faremos?
fotógrafo - Permita-me sugerir uma no quarto, duas no tapete, duas no
sofá, uma no corredor e uma no banheiro.
mulher - Nossa senhora! Não está exagerando?
fotógrafo - Bem, na primeira tentativa podemos acertar na mosca...
mulher - O senhor já visitou alguma casa neste bairro?
fotógrafo - Nao, mas tenho comigo algumas amostras do meu trabalho
(mostrando fotos de criancas). Não são lindas?
mulher - Como são belos estes bebês. O senhor mesmo os fez?
fotógrafo - Sim. Veja esta aqui, por exemplo, foi conseguida na porta de um supermercado.
mulher - Que horror! O senhor não acha muito público?
fotógrafo - Sim, mas a mãe queria muita publicidade.
mulher - Eu não teria coragem de fazer isso.
fotógrafo - Esta aqui foi em cima de um ônibus.
mulher - Cacilda!
fotógrafo - Foi um dos serviços mais difíceis que eu já fiz.
mulher - Eu imagino.
fotógrafo - Esta foi feita no inverno, em um parque de diversões.
mulher - Credo! Como o senhor conseguiu?
fotógrafo - Não foi fácil, como se não bastasse a neve caindo, tinha uma multidão à nossa volta. Quase não consigo acabar.
mulher - Ainda bem que sou discreta e não quero ninguém nos olhando.
fotógrafo - Ótimo. Eu tambem prefiro assim. Agora, se me dá licença,
eu vou armar o tripé.
mulher - Tripé? Prá que?
fotógrafo - Bem, madame, é necessário. O meu equipamento, além de pesado, depois de armado mede um metro

A mulher desmaiou...."

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