quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

HISTÓRIA DA ARTE


A Pré História
Introdução  
Podemos definir a pré-história como um período anterior ao aparecimento da escrita. Portanto, esse período é anterior há 4000 a.C, pois foi por volta deste ano que os sumérios desenvolveram a escrita cuneiforme.
(Obs: a escrita cuneiforme foi desenvolvida pelos sumérios, sendo a designação geral data acertos tipos de escrita feita com auxilio de objetos)

Foi uma importante fase, pois o homem conseguiu vencer as barreiras impostas pela natureza e prosseguir com o desenvolvimento da humanidade na Terra. O ser humano foi desenvolvendo, aos poucos, soluções práticas para os problemas da vida. Com isso, inventando objetos e soluções a partir das necessidades. Ao mesmo tempo foi desenvolvendo uma cultura muito importante. Esse período pode ser dividido em três fases: Paleolítico, Mesolítico e Neolítico.

Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada
Nesta época, o ser humano habitava cavernas, muitas vezes tendo que disputar este tipo de habitação com animais selvagens. Quando acabavam os alimentos da região em que habitavam, as famílias tinham que migrar para uma outra região. Desta forma, o ser humano tinha uma vida nômade (sem habitação fixa). Vivia da caça de animais de pequeno, médio e grande porte, da pesca e da coleta de frutos e raízes. Usavam instrumentos e ferramentas feitos a partir de pedaços de ossos e pedras. Os bens de produção eram de uso e propriedade coletivas.

Nesta fase, os seres humanos se comunicavam com uma linguagem pouco desenvolvida, baseada em pouca quantidade de sons, sem a elaboração de palavras. Uma das formas de comunicação eram as pinturas rupestres. Através deste tipo de arte, o homem trocava idéias e demonstrava sentimentos e preocupações cotidianas.

Mesolítico
Neste período intermediário, o homem conseguiu dar grandes passos rumo ao desenvolvimento e à sobrevivência de forma mais segura. O domínio do fogo foi o maior exemplo disto. Com o fogo, o ser humano pôde espantar os animais, cozinhar a carne e outros alimentos, iluminar sua habitação além de conseguir calor nos momentos de frio intenso. Outros dois grandes avanços foram o desenvolvimento da agricultura e a domesticação dos animais. Cultivando a terra e criando animais, o homem conseguiu diminuir sua dependência com relação a natureza. Com esses avanços, foi possível a sedentarização, pois a habitação fixa tornou-se uma necessidade.

Neste período ocorreu também a divisão do trabalho por sexo dentro das comunidades. Enquanto o homem ficou responsável pela proteção e sustento das famílias, a mulher ficou encarregada de criar os filhos e cuidar da habitação.

Neolítico ou Idade da Pedra Polida
Nesta época o homem atingiu um importante grau de desenvolvimento e estabilidade. Com a sedentarização,  a criação de animais e a agricultura em pleno desenvolvimento, as comunidades puderam trilhar novos caminhos. Um avanço importante foi o desenvolvimento da metalurgia. Criando objetos de metais, tais como, lanças, ferramentas e machados, os homens puderam caçar melhor e produzir com mais qualidade e rapidez. A produção de excedentes agrícolas e sua armazenagem, garantiam o alimento necessário para os momentos de seca ou inundações. Com mais alimentos, as comunidades foram crescendo e logo surgiu a necessidade de trocas com outras comunidades. Foi nesta época que ocorreu um intenso intercâmbio entre vilas e pequenas cidades. A divisão de trabalho, dentro destas comunidades, aumentou ainda mais, dando origem ao trabalhador especializado.

domingo, 1 de dezembro de 2013

FOTÓGRAFOS PARA PESQUISA E ESTUDOS

THOMAZ FARKAS
CRISTIANO MASCARO
PEDRO MARTINELLI
ROBERT CAPA
EUGENE SMITH
HENRI CARTIER-BRESSON
HELMUT NEWTON
OTTO STUPAKOFF
BÓRIS KOSSOY
MAN RAY
CHICO ALBUQUERQUE
LASLO MOHOLY
MARC FERREZ
MILITÃO DE AZEVEDO
BENEDITO JUNQUEIRA DUARTE
PIERRE VERGER
ANSEL ADAMS
RICHARD AVEDON
DAVID LACHAPELE
LEWIS HINE
EVANDRO TEIXEIRA
MAURREEN BISILIAT
OLIVIERO TOSCANI
DANIEL KLAJMIC

A LUZ - o elemento fundamental na fotografia


ISO e os grãos indesejados.
FOTOGRAFIA ANALÓGICA


Muitas vezes quando tiramos uma fotografia, ela parece ficar granulada, como se na foto fosse feita de vários pequenos grãos. Em muitos casos esse efeito não é bem vindo, pois pode trazer a sensação de que a foto tenha ficado com algum defeito, com uma resolução não adequada.

Esse é um efeito conseguido pela câmera a partir de um dos recursos dos quais a máquina dispõe. Esse recurso é o controle de ISO. A partir desse controle, podemos definir a sensibilidade da câmera em relação à luz.

Quanto maior o ISO, mais sensível a captação da câmera fica, dessa forma conseguimos fotografar, por exemplo, em ambientes mais escuros, pois a máquina consegue ter uma maior sensibilidade à luz, e assim não precisaríamos utilizar o flash. Porém, devido a esse aumento de sensibilidade, o efeito dos grãos começa a aparecer. É como se forçássemos a capacidade da máquina em captar a luz, assim os grãos vão surgindo.

Para evitar o aparecimento desses grãos, devemos utilizar o ISO no nível menor possível (de acordo com a quantidade de luz que há no ambiente a ser fotografado), pois quanto maior o ISO, mais grãos aparecerão.

Outro artifício seria tentar adequar a quantidade de luz no ambiente ao nosso gosto. Por exemplo, poderíamos iluminar melhor o local onde iríamos fotografar, até o ponto desejável para fotografarmos, dessa forma, poderíamos manter o ISO bem baixo.

Porém o grão pode ser utilizado de uma boa maneira, como quando gostaríamos que a foto exibisse exatamente esse efeito. O grão não é exatamente algo feio, ou que incomode. Apenas há momentos em que ele é ou não bem vindo.



Condições inapropriadas de luz


Ao fotografarmos, devemos ter muito cuidado com a captação de luz, que é a tarefa mais importante de uma fotografia. A captação de luz envolve inúmeros fatores, tanto internos à própria máquina como externos a ela, ou seja, há fatores ambientais que envolvem o local onde fotografaremos.

Nos fatores internos à máquina, temos os recursos proporcionados por ela mesma, como a abertura do diafragma, a velocidade do obturador, o foco, a exposição, o ISO, a resolução, etc. Nos fatores externos, temos toda a condição de luz que o ambiente já naturalmente nos proporciona, além daquela que podem ser controladas por nós.

Exatamente com essas condições externas devemos ter muita atenção e cuidado. Dentre as condições sobre as quais temos pouco controle há o sol, mas especificamente em relação aos momentos do dia. Devemos evitar fotografar em horários que apresentam o sol muito acima de nossas cabeças (das 11 às 14 horas), pois com a luz incidindo com pouco ângulo, notamos que ela “achata” os objetos e pessoas a serem fotografadas, pois marcam pouca sombra no chão, marcando também sombras estranhas nos próprios rostos das pessoas. Além disso, nesse horário há muito contraste. Portanto, é melhor fotografar muito cedo de manhã e a tarde antes de anoitecer, pois nesses horários aparecem texturas porque a luz vem de lado, dando profundidade e contraste mais adequado.

Dentre as condições sobre as quais temos controle, podemos citar a luz artificial, usando lâmpadas e sistemas de iluminação montados. Com esse controle de luz, devemos evitar criar situações não verossímeis, em que apareçam luzes completamente estranhas e irreais. Também deve haver cuidado com a super e sub exposição de luz, que podem comprometer a foto, estourando-a com muita luz ou a deixando escura demais. Além disso, temos que nos preocuparmos com a marcação de sombras indesejadas.

Esses problemas podem ser evitados e consertados com o controle da intensidade da luz, o posicionamento das fontes de luz, podemos também utilizar filtros na frente das fontes de luz e superfícies refletoras adequadas para direcionar a luz ao objeto ou pessoa a ser fotografado

Exposição demais ou de menos

Ao fotografarmos devemos ter cuidado com a quantidade de luz que permitiremos marcar nossa foto. Pois podemos acabar deixando luz demais entrar, e assim perder detalhes porque a luz pode acabar ofuscando objetos, ou então podemos deixar pouca luz entrar, assim os elementos de nossa foto podem ficar na sombra, não permitindo que possam ser vistos.

Esse problema é o da superexposição ou subexposição, que pode ser controlado pela velocidade do obturador, pela abertura do diafragma, e pelo controle que podemos ter sobre a luz no local que fotografaremos.

Quanto maior a velocidade, menos luz entrará, pois deixaremos o obturador aberto por pouco tempo. Com menor velocidade, entra mais luz. Quanto maior a abertura, mais luz entra. Quanto maior o diafragma, maior a quantidade de luz.

Devemos adequar a quantidade de luz captada à condição e ao objetivo de nossa foto.

Texto de Daniel Seidi Kano & Hugo Perticarati Dionisi