quarta-feira, 28 de setembro de 2011

UNIP - MARQUES e GALERA DE PMK 2011

Fotografias dos grupos após aula prática no estúdio fotográfico da universidade.
Valeu galera pelo envolvimento nas aulas.
Abraços!!
Professor Marcos Rosa












Abraços!!!
Professor Marcos Rosa

terça-feira, 27 de setembro de 2011

DIAFRAGMA e OBTURADOR



Quase tudo na fotografia se resume a quantidade de luz. Existe dois modos de regular essa quantidade de luz; um é abrir ou fechar o diafragma e aumentar ou diminuir a velocidade do obturador. E já que existem duas formas de fazer a mesma coisa, então há uma relação entre esses recursos.

Quando abrimos o diafragma, deixamos entrar mais luz. Se a velocidade do obturador estiver baixa, entrará mais luz ainda, isso provavelmente tornaria a foto muito clara(super-exposta). Se o Diafragma estiver fechado e a velocidade muito alta teremos o oposto e nossa foto ficará muito escura(sub-exposta). Então, se abrirmos o diafragma, teremos que aumentar a velocidade do obturador e vice-versa.






Porém, não é tão simples assim. Cada elemento tem funções secundárias individuais. Por exemplo, diminuir o tempo de exposição pelo obturador significa maior velocidade, o que pode ser essencial em alguns casos, como congelar um pássaro em pleno voo, capturar um carro em alta velocidade sem deixar rastro e por aí vai. E o oposto também vale, as vezes queremos menor velocidade para, em vez de congelar o pássaro, pegar o rastro do bater de asas.

O diafragma também tem seus recursos. Se abrirmos todo o diafragma teremos uma menor Distância Focal, ou seja, na hora de bater a foto escolheremos focar no primeiro plano ou no segundo. E quando focamos em um, desfocamos o outro (muito utilizado para retratos, detalhes, macros etc). Já com o diafragma totalmente fechado a distancia focal aumenta e, dependendo da distância entre os planos, poderemos colocar o primeiro e o segundo plano em foco (utilizado para paisagens, foto a distância etc).


Então devemos avaliar o que realmente importa no momento, se é a velocidade ou a distância focal, pois ao ajustar um teremos que ajustar o outro. Se abrirmos o diafragma para ter menos D.F. teremos que diminuir o tempo de exposição para obtermos uma boa luz. Se aumentarmos o tempo de exposição para captar movimento, teremos que fechar o diafragma para que a luz continue controlado

É uma relação inversa: Diminuiu o tempo de exposição, aumente o diafragma. Aumentou o tempo de exposição, diminua o diafragma.

fonte:
http://www.tecmundo.com.br/8354-fotografia-diafragma-e-obturador-os-olhos-da-camera.htm

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

QUANTO VALE O SEU CLICK?

Você sabe quantos cliques a sua câmera foi fabricada para dar?
É claro que é apenas uma estimativa, não quer dizer que quando você chegar nesse número ela irá parar ou que você clicará tranquilamente até esse número. Mas para termos uma noção de quanto tempo sua câmera poderá viver, vamos aos números!

Canon 1D Mark IV - 300.000 cliques
Canon 5D Mark II - 150.000 cliques
Canon 7D - 150.000 cliques
Canon 60D - 100.000 cliques
Canon 50D - 100.000 cliques
Canon T1i - 100.000 cliques 
Canon XSi - 100.000 cliques
Canon XTi - 50.000 cliques

Nikon D3s - 300.00 cliques
Nikon D700 - 300.000 cliques
Nikon D90 - 100.000 cliques
Nikon D300 - 150.000 cliques
Nikon D200 - 100.000 cliques
Nikon D80 - 100.00 cliques



Agora vamos tornar mais interessante esse post.
Quanto custa cada clique da sua câmera? Será que você está ganhando ou perdendo dinheiro com os seus trabalhos?

Fiz uma média dos valores das câmeras aqui no Brasil e dividi pela vida útil do obturador de cada uma, e aí está o resultado de quanto vale o seu clique.

Canon 1D Mark IV - R$ 0,05  
Canon 5D Mark II - R$ 0,04
Canon 7D - R$ 0,04
Canon 60D - R$ 0,03
Canon 50D - R$ 0,02
Canon T1i - R$ 0,02
Canon XSi - R$ 0,02
Canon XTi - R$ 0,02

Nikon D3s - R$ 0,06
Nikon D700 - R$ 0,02
Nikon D90 - R$ 0,03
Nikon D300 - R$ 0,04
Nikon D200 - R$ 0,01
Nikon D80 - R$ 0,05

Para quem tem dúvida de como conferir quantos cliques a sua câmera já deu, existem vários programas “Shutter Couters”.
Para saber de sua câmera, procure o software específico para seu equipamento.

sábado, 10 de setembro de 2011

FOTOGRAMA - Técnica Alternativa de Fotografia



O fotograma, ou o registro sem câmara de formas produzidas pela luz, incorpora à natureza do processo fotográfico a chave real para a fotografia, e nos permite capturar o entrelaçamento dos padrões da luz em uma folha de papel. O fotograma abre perspectivas de uma morfose totalmente desconhecida, governada por leis ópticas absolutamente peculiares.
Um fotograma é, em um primeiro momento, algo muito simples. Consiste no registro de formas gravadas pela ação da luz sobre um papel sensível, sem a ação de maquina fotográfica, lentes ou filme.
A origem do fotograma remonta as origens da fotografia, ou da foto-química, quando em 1727, o alemão Johan Heinrich Schulze descobriu a sensibilidade dos sais de prata à luz.
Schulze, Professor de Medicina, Arqueologia e Retórica, dedicava grande parte do seu tempo aos experimentos químicos. Em um deles diluiu, por um acaso, acido nítrico, contendo nitrato de prata em uma solução para dissolver giz branco. A surpresa veio quando o lado do sedimento de giz, voltado para a luz começou a escurecer, enquanto o lado voltado para a sombra permanecia branco e inalterado. Prosseguiu essas experiências o suficiente para finalmente concluir que a reação era causada pela luz e não pelo calor, e foi dessa forma que descobriu a sensibilidade dos sais de prata a luz.
Schulze produziu imagens (fotogramas) com fios, letras e desenhos que, colocados em vidros contendo soluções de giz com nitrato de prata, produziram imagens, delineando suas formas em negativo. Essa experiência foi pouco divulgada na época e somente em 1802, Thomas Wedwood e Sir Humphry Davy retomaram o trabalho com sais de prata, na produção de imagens para evitar que continuassem escurecendo quando examinadas sob a luz. Em 1839, o inglês Willian Henry Talbot cunhou a palavra "desenho fotogênico", que consistia em produzir imagens de objetos colocados sobre folhas de papel sensibilizadas com sais de prata. Esses foram os primeiros fotogramas, que ainda se conserva, até hoje.
Com a evolução das câmaras fotográficas e o aparecimento dos filmes de maior sensibilidade, o "fotograma" sumiu por completo. As experiências que descrevemos anteriormente, foram os princípios da ação da luz sobre materiais fotos sensíveis.
Porém o surgimento do fotograma como expressão criativa do processo fotográfico deve-se principalmente a dois fotógrafos de grande importância na arte e estética moderna, entre 1920 e 1930. São eles Man Ray e Laszlo Mahol, que redescobriram o fotograma por acidente, tal como acontecera a Schulze. Curiosamente, os dois começaram a trabalhar com o processo na mesma época, mas isoladamente, sem tomarem conhecimento do trabalho do outro.
A descoberta acidental se deu quando uma folha de papel fotográfico não exposta à luz foi esquecida às químicas de processamento. Ao se acender a luz, o papel foi lentamente escurecendo nas regiões expostas à luminosidade, enquanto permanecia mais claro nas áreas onde se projetavam as sombras de banheiras, pinças e vidros. A imagem formada foi o inicio de um vasto trabalho, em que ambos se empenharam em sérias pesquisas na exploração do potencial desse meio de expressão.